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JNS: "Em um mundo cada vez mais dividido entre o bem e o mal, a comunidade LGBT representa a luta por amor e respeito."

JNS: "Em um mundo cada vez mais dividido entre o bem e o mal, a comunidade LGBT representa a luta por amor e respeito."

Fundadas em 1993, as JNS são uma espécie de Spice Girls mexicanas. Com uma longa trajetória de sucessos e uma abordagem musical e estética que cativou o público em diversos países, elas seguem firmes e fortes trinta anos depois, superando obstáculos e mudanças de formação. Depois de conquistar o público espanhol em 2018 com sua participação nos Festivais do Orgulho Gay de Madri e Barcelona, ​​onde se consolidaram como verdadeiros ícones LGBT+, Angie Taddei, Melissa López e Regina Murguía chegam à capital neste sábado como atrações surpresa no festival Love the 90s, realizado no Ifema. Além disso, em 4 de fevereiro de 2026, elas retornarão a Madri para se apresentar na Movistar Arena, em um show que promete marcar um novo capítulo em sua história com o público europeu.

O que seus fãs podem esperar da sua apresentação neste sábado?

(Melissa) Muito glitter, muito brilho, muitas penas, muita festa, muita felicidade. Boas vibrações, amor. Somos três mulheres autênticas, amamos o que fazemos desde pequenas e queremos que as pessoas curtam tanto quanto nós.

Como você se lembra dos seus primeiros meses na JNS? Você mudaria alguma coisa naquele início?

(Melissa) Os primeiros meses do JNS, o reencontro, foram estressantes. Também ficamos com medo, sem saber como seríamos recebidos. No início, havia muitos sentimentos contraditórios, mas somos muito gratos por esta segunda chance. Imagine os primeiros meses do Jeans... o nervosismo dos sonhos se realizando, tanto aprendizado... Tem sido uma jornada espetacular, com seus momentos complicados, mas tem sido maravilhosa.

Como o JNS evoluiu com as mudanças de componentes?

(Melissa) Houve muitas mudanças, mas elas nos fizeram crescer, amadurecer e melhorar. Elas nos tiraram da nossa zona de conforto e nos fizeram evoluir para melhor.

Qual foi a coisa mais difícil de administrar durante seu tempo na JNS?

(Regina) Como um grupo de mulheres na indústria musical, a coisa mais difícil de lidar é a insegurança que carregamos desde a infância. Se você é boa o suficiente, se canta bem, se dança bem, seu corpo, o julgamento das pessoas... Gerenciar todas essas informações de uma forma que te fortaleça é complicado. Mas achamos que conseguimos.

Quem são seus artistas espanhóis favoritos? Qual deles seria ideal para uma colaboração com você?

(Angie) Gostamos de muitos deles. Já colaboramos com alguns como Amistades Peligrosas, Marta Sánchez, adoramos Locomía ... Seria ótimo fazer algo com Melody, que faz música incrível.

Musicalmente, como você definiria o momento atual do JNS?

(Angie) A gente está cuidando de um pop bem mexicano, mas com as músicas novas que a gente está fazendo, a gente está chegando mais perto de um pop mais atual, com um som mais atual, com um pouquinho de dança.

Qual a importância da estética e dos cuidados com o corpo para você? Quais rotinas de exercícios e nutrição você segue?

(Angie) O que importa para nós é a nossa saúde, tanto física quanto mental. Porque se estivermos saudáveis, podemos ter agendas malucas, viajar e nos apresentar no palco. Se não cuidarmos de nós mesmas, nada funciona. Mantemos um estilo de vida saudável, cuidando da nossa alimentação, mas priorizamos a energia e a saúde mais do que a aparência.

O que você lembra com mais carinho das suas viagens à Espanha?

(Angie) A Espanha tem um lugar muito especial em nossos corações, porque no início da nossa carreira, quando nos chamávamos Jeans, gravamos os álbuns aqui, em Majadahonda, com um produtor espanhol, José Ramón Flores.

Como foi sua experiência na participação nos Festivais do Orgulho Gay de Madri e Barcelona em 2018?

(Angie) Nos conectamos com as pessoas naturalmente, mesmo que elas não nos conhecessem bem. O amor e as boas vibrações eram palpáveis, e para nós foi uma experiência incrível, um abraço de verdade. Isso nos convenceu a voltar para a Espanha e nos tornarmos mais conhecidos.

Como começou sua conexão com o movimento LGBT e como ela evoluiu ao longo dos anos?

(Regina) De uma forma muito natural e genuína. Testemunhamos a evolução dessa luta por liberdade e igualdade. Temos muitos valores em comum e nos identificamos com a comunidade porque são pessoas enérgicas, apaixonadas, bonitas e dedicadas. Nós as amamos.

Como você vê a situação dos direitos LGBTQIA+ no mundo? Você acha que estamos dando passos para trás, ou que pelo menos existe uma ameaça?

(Melissa) Fizemos grandes avanços, embora ainda haja muito a ser feito. Hoje, mais do que nunca, o mundo está dividido entre o bem e o mal, mas a comunidade LGBTQIA+ representa a luta por amor, autenticidade, empatia e respeito.

(Regina) O caminho não é fácil, mas lutar pelos seus direitos e por quem você é sempre será aplaudido. Sempre estaremos do lado certo da história, sempre apoiaremos a humanidade, o amor e a liberdade.

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